Poesia sem futuro!
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É narrar o indecifrável.
Não me venham com essa ladainha
“Belos Versos, lindas metáforas”
FORAAA!
O poema está capenga,
As letras pobres de marré
De si mesmas degoladas
Como galinhas gordas!
A poesia está literariamente escrota
Como boca de puta.
Vai à luta, não se prenda
Às linhas malcriadas,
Não há nada que possa ser feito.
Não mande reticências
Ou seu nome entre aspas,
Que se lixem!
As traças também
Se alimentam do papel.
Faça algo de útil a você mesmo,
Ignorante-se.
O mundo pertence
A quem tem olhos
Para o futuro.
O futuro da poesia
Está nas bordas dos esgotos.
O poema está falido
No bolso furado do poeta.
Rebeca Lima
É narrar o indecifrável.
Não me venham com essa ladainha
“Belos Versos, lindas metáforas”
FORAAA!
O poema está capenga,
As letras pobres de marré
De si mesmas degoladas
Como galinhas gordas!
A poesia está literariamente escrota
Como boca de puta.
Vai à luta, não se prenda
Às linhas malcriadas,
Não há nada que possa ser feito.
Não mande reticências
Ou seu nome entre aspas,
Que se lixem!
As traças também
Se alimentam do papel.
Faça algo de útil a você mesmo,
Ignorante-se.
O mundo pertence
A quem tem olhos
Para o futuro.
O futuro da poesia
Está nas bordas dos esgotos.
O poema está falido
No bolso furado do poeta.
Rebeca Lima
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