Não era algo que eu planejasse pensar, nem sentir, ou um momento que eu quisesse viver, mas, vez em quando circulava por minha mente adormecida, como se no profundo penhasco pouco explorado existissem vestígios de sua memória, e, de repente sua presença era tão viva, que mesmo sabendo que sua aparência tinha se transformado com o tempo, eu ainda guardava comigo os traços mais detalhados de suas feições. Quando despertava daquele sonho quase real, ainda sentia exalar todos os sentimentos indecifráveis, como se fossem arrancados pelos poros da minha pele. Meus olhos se abriam desejando voltar novamente para caminhar sobre aquele solo, visualizando dois pares de pés, ouvindo minha própria voz, dizendo palavras que jamais consegui unir e formar a frase que talvez fosse o desfecho dessa história que possa ter acontecido somente em meu particular. Esse paraíso que me visita em segredo traz de volta sensações que caminharam comigo por muito tempo, como uma sombra invisível. Tal coisa impre